quarta-feira, agosto 31, 2005

fêmea muito comprida, profunda, ótimos aprumos e com uma ótima genealogia

Melhor definição: "O Boulevard Nacional* é uma Calçada da Fama* no meio da bosta". De um jornalista amigo, na cobertura da Expointer 2005.

*links em cache.

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terça-feira, agosto 30, 2005

é uma vaca muito harmônica, excelente mãe, muito boa de leite e com toda uma vida reprodutiva pela frente

- Acabo de ver a Daniela Escobar dos pampas. Juro que foi uma visão do inferno. Ela usava um modelito tudo-rosa-com-broches-de-strass. E chapéu, óvbio.

- Se tem uma coisa que não me comove é parto de filhote de vaca. Aliás, parto de espécie alguma me comove. Aliás, mesmo, partos me deixam em pânico.

- Leilão de vaca, isso sim, é uma coisa divertida. Até certo ponto.

- Pior que Expointer, só Expointer com chuva. E chove.

- Meu reino por uma manicure nesse parque de exposições. Minhas unhas já ganharam uns três demões de esmalte. Toda rebocada, igual puta pobre. Coisa mais linda.

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domingo, agosto 28, 2005

catchiguria potranca manca

Como fede a bosta de bichos essa Expointer. E como a gente come nessa Expointer. Mas como a gente, parece, perde todas as calorias batendo perna nessa Expointer. E como faz calor nessa Expointer. E como no outro dia chove e vira uma lama essa Expointer. Mas como a gente sobrevive a essa Expointer?

Nossa vida agro-fashion-literato-cinematográfica é totalmente agro por essa semana...

Já viram: seguimos monotematicamente até o próximo domingo.

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quinta-feira, agosto 25, 2005

boletinho do tempo 24, 25, 26, 27
com retroativo. por 77 de arrabéus

hoje:
noite: limpo e cortante, SEIS graus.
{dor nas coronárias, pedras azuis, vaidade inválida}

quinta-feira:
dia: sol brilhante, 17 graus. ventinho de nada.
noite: limpo e sem vento. 10 graus.
{pássaros livres, gritos de vizinhos e superstição}

sexta-feira:
dia: parcialmente ensolarado, 19 graus.
noite: parcialmente coberto, 13 graus.
{colapso do sistema financeiro, uvas e remédio pra dengue}

sábado-feira:
dia: bem agradável, com sol e nuves fazendo amor no céu. 25 graus.
noite: suavemente nublado, 16 graus.
{podridão, ovo caipira, som de andares e cuspes ralos}


...

:~~~~
Sim, eu me emocionei. E achei isso poesia pura.
Tu não existe, 77.

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quarta-feira, agosto 24, 2005

nota de repúdio a mim mesma

O estresse acumulado dos últimos dias e a má alimentação me fizeram passar mal, ontem, no show do Los Hermanos. Duas vezes. A primeira, O Pinicão lotado, calor dos infernos, eu e o Seven, lá, bem posicionados num cantinho onde dava pra ver tudo. Aí a vista escureceu, o mundo começou a rodar e eu tive que ser rebocada pra um lugar mais arejado, tomar água, etc. Buscamos um novo lugar, dessa vez não era, assim, um camarote VIP, mas tudo bem. Começa o show. Eles mal tocam os primeiros acordes de Dois Barcos, a vista escurece. Não cheguei a desmaiar, mas tive que ser, de novo, re-alocada pra outro lugar, cada vez mais longe do palco.

Foi, pelo menos, engraçado me ver tão quietinha num show do Los Hermanos. "Pois, é. Não deu..." Mas o show foi lindo, lindo, lindo, como era de se esperar. E o fiasco só não foi maior porque a bebezinha da Rafa não resolveu nascer no meio do show.

outras notas de repúdio:

1) Primeiro, a essa gente mala e deselegante que fica pedindo/gritando músicas do início ao fim do show.

2) Segundo, uma coisa que notei mais lá atrás (e que a Drica disse ser igualzinho no espaço "vip"): umas pessoas que cantam aos brados os "maiores sucessos" da banda, quando começava a tocar músicas do disco novo, que não conheciam, formavam um grupinho e ficavam conversando entre si. E ralem-se os outros. E tô me lixando pra essa banda. Eu tenho vontade de dar nessa gente.


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segunda-feira, agosto 22, 2005

um cannonball no centro quente e do firey de seu trepidation ardente

Eu tenho uma coisa pra dizer pra vocês: eu não quero mais brincar de ser gente grande. Esse blog não notou que uma semana inteira passou e ele não foi atualizado. E não foi por falta de assunto: só as viagens de táxi que eu fiz, com os taxistas mais bizarros de toda a vida, já dariam ótimos posts. Mas não deu. Não deu nem pra dormir essa semana. Nem pra comer. Eu, que sou uma pessoa que às 17h já estou com fome, esqueci, vejam bem, ESQUECI de jantar dois dias consecutivos.

Recapitulando: eu trabalhei bastante, depois fiz uma cirurgia, tirei uma semana de licença sem fazer nada em casa, depois voltei ao trabalho. Tudo normal, se eu não tivesse voltado na pior semana de todos os tempos ever da firma - que foi a semana passada. E hoje, segunda, eu já estou exausta, acabada, destruída e querendo chorar. Como tudo o que é ruim pode piorar, no fim da semana eu me mudo de mala e cuia pro Parque de Exposições Assis Brasil. Atolando, como alguns mais astutos podem perceber, os dois pés na bosta de vaca. Literalmente.

Dureza esses dias que vêm por aí. Mas tentarei manter esse blog vivo. Aliás, tentarei me manter viva. Ou, pelo menos, lúcida. E um pouquinho menos dramática. Tentarei.

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segunda-feira, agosto 15, 2005

obsessive housewife
um post dedicado à Lari e suas perspicácias de Mulher do Lar

Enquanto dona de casa eu tenho lá minhas obsessões. Duas, na verdade: lixo e roupa suja - coisinhas os homens não entendem. Claro que a generalização refere-se ao meu próprio marido, que não consegue compreender porque todos os dias eu sempre digo, em tom de preocupação: "TENHO que botar o lixo na rua". Ou, na pior das hipóteses, grito: "Maldição! ESQUECI de botar o lixo na rua!!!". Pior ainda só quando esqueço de colocar na rua o lixo seco que passa só uma vez por semana, já que o meu prédio não dispõe de zelador pra fazer o serviço, literalmente, sujo.

A roupa suja é a segunda coisa que me tira realmente do sério. Eu não posso com um cesto transbordando de roupa suja dentro de casa. E como não temos lavadora, o negócio é recorrer ao Lave e Leve do bairro. "Sábado pela manhã" e "Lave e Leve" igual a equação perfeita. Não que role prazer nisso. É compulsivo. Obsessivo mesmo. E a mais constrangedora verdade.

É.

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sexta-feira, agosto 12, 2005

boletim médico

Eu juro que pensei em fazer o Diário de uma Convalescente, mas seria tão tedioso... Eis-me de volta! Como o 77 falou nos comentários do post abaixo, foi tudo bem: rápido e indolor. Menos de 24 horas no hospital e logo voltei pra casa. Fui tão bem cuidada no hospital, que até não acharia ruim ficar lá mais uns dias - era um batalhão de Lúcias Helenas me mimando demais o tempo todo. O único problema era a TV de 14 polegadas. Muito pequeninha.

Enfim. Os dias têm passado com preguiça e estou seguindo à regra a idéia de não fazer nada. Tenho acordado às 11h30m, dormido um bocado durante o dia, lido um tantinho e visto uns filminhos no DVD. Também aproveito pra ver a CPI do Mensalão e pensei em mandar um e-mail pra TV Globo reclamando da baixa qualidade da Sessão da Tarde.

Mamãe tem feito comidinhas e exigido que eu fique deitada a maior parte do tempo. O Seven vem almoçar em casa todos os dias e me dá tanto chamego... E ainda tem as amigas que vêm me visitar de vez em quando. Mimix trouxe até presente! É praticamente a vida que pedi a deus. Tô super bem, mas como toda essa programação, dá uma preguiça de vir até o computador (que fica a menos de um metro da cama) e pensar em coisas engraçadinhas pra escrever aqui.

Brigadão a todas as pessoinhas que pensaram em mim e as queridas todas que deixaram comentários no post abaixo. Logo volta a programação normal por aqui.

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segunda-feira, agosto 08, 2005

oito de oito, às oito da noite

Daqui a pouco estou indo ao hospital, fazer uma cirurgia. Engraçado fazer um post sobre isso, mas acho pertinente, afinal a maioria das pessoas que freqüentam esse blog são amigas e acho que têm algum interesse em saber a quantas ando. Não pretendo entrar em detalhes médicos, diagnósticos e procedimentos. Basta dizer que vou fazer uma cirurgia daqui a pouco, com tudo o que uma cirurgia tem direito: anestesia, internação, convalescença. E um tantinho de cagaço, já que sou uma pessoa que nunca fez interferência cirúrgica de nenhuma espécie. Nem uma suturazinha no dedo. Nada. Como diz a minha médica, é algo sério, mas não é grave, portanto, lugar pra medo também não tem. Vai ser algo simples e rápido. Uma noite no hospital e amanhã devo estar em casa novamente, fazendo nada por uma semana, além de ler e ver DVDs e receber muito carinho de mãe e do namorido. Vai dar tudo certinho e logo logo estou de volta. Mas por via das dúvidas, emanem energias positivas pra mim, sim? Beijo em cada um.

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quinta-feira, agosto 04, 2005

adivinha?

eu estou trabalhando!
re-renegociei a folga e ainda não sei se ela começa, oficialmente, amanhã ou segunda. tudo é muito relativo daqui até o fim do dia. e tem dois fios de cabelo branco nascendo nas entranhas de dentro da minha cabeça rumo à superfície.

ainda hoje: um post sobre o show do CAKE. ou não.

meninos:
(grave) "no phone, no phone, i just want be alone today"

meninas:
(vozinha aguda) "no phone, no phone"

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quarta-feira, agosto 03, 2005

aqui jazz um post

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hoje

É o show do CAKE. E ao contrário do esperado, eu não fiz contagem regressiva e fiquei monotemática o mês inteiro, postando as letras e dizendo quais as minhas músicas favoritas e... enfim. Pura falta de tempo, eu acho. Chego a ter dor de barriga de tanta ansiedade. Eu espero por esse show desde 1999 e hoje à noite ele vai acontecer e se eles tocaram Let Me Go, eu juro que saio do Pinicão carregada.

Hoje também é o último dia de trabalho, antes dos próximos 11 merecidos e super negociados dias de folga. E isso também me dá dor de barriga e me deixa ansiosa. Vou fazer NADA nos próximos dias, estão me ouvindo? Nada. A folga também tem uma razão de ser maior que uma simples, ãhn, folga. Mas isso é outra história, que conto depois. Agora vou ouvir o CAKE, terminar o trabalho e esperar o show.

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terça-feira, agosto 02, 2005

Boletinho do Tempo: 2/8 a 4/8

TERÇA-FEIRA, QUARTA-FEIRA, QUINTA-FEIRA:
dia : limpo, quente e sem vento, 29º
noite : limpo ou poucas nuvens, suave e agradável, 16º

(espelho d'água, cheiro de diesel e prevaricações.
objeto: tampa de caneta bic
cor: sermeneuta)


um serviço experimental por SeteSete de Arrabéus

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segunda-feira, agosto 01, 2005

Super Cine apresenta...

...o sonho da noite passada:

Estamos eu, o 77 e a Carolzinha num prédio. Muito obscuro, o que interessa é que num certo momento, aparece um bebezinho e a Carol resolve RAPTÁ-lo. Seguimos por um corredor. No meio do caminho, aparecem os pais da criança entrando por onde a gente sai. Saímos e a rua é a Oswado Aranha. Sintomático. Atravessamos com o bebê e entramos no carro da Carol. Ela tenta nos convencer, a mim e ao 77, que a gente vai ficar com a criança, afinal ela está indo fazer uma viagem internacional em breve e NÂO PODE cuidar do baby. A gente discute, enquanto eu tô cagada porque vamos todos ser presos por raptar um bebê, assim no mais, e eu nem queria aquele bebê! A essa altura os pais da criança já se deram conta do sumiço e já se deram conta que fomos nós (os estranhos que passaram por eles com um pacote nas mãos) os autores da façanha. Eu digo pra Carol "por favor dá partida e vamos fugir daqui", mas ela quer garantias que eu e o 77 vamos cuidar do pequeno seqüestrado. Eu tô em PÂNICO!

Somem Carol, 77 e bebê. Eu continuo em pânico, acho que fugindo da polícia. Entra a Erica Kawamoto em ação. Ela quer me ajudar e resolve transformar a vida dos policiais num verdadeiro inferno, dando início a uma eletrizante caçada. Mais clichê impossível. Saímos pela estrada, em alta velocidade, e o carro VÔA pelos ares ("voar pelos ares", sim, eu sei), muito alto. Agora eu tô cagada porque tudo acontece em câmera lenta e daqui a pouco vamos nos estabacar no chão e... Corta. Continuamos fugindo, mas agora aparecem igrejas em ruínas na beira da estrada & praias desertas.

Acordo. Muito suada.

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diálogo doméstico de fim de semana

sábado ensolarado, pela manhã

ele: Quais os planos pra hoje?
eu: Er..hu...ãnh...pretendo ir na lavanderia, lavar umas roupas.
ele: Ah não! Se tu lavar roupas vai chover!
eu: (...)
ele: Não estraga nosso final de semana!

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