quarta-feira, maio 31, 2006
Piero Lissoni sabe.Se eu não fosse jornalista, seria arquiteta de interiores. Bem cool, bem tudo.
(questionamento out of control do dia, inspirado nos posts bafo bafo bafo da alemoa mais descolada da cidade.)
Ontem não teve self portrait tuesday porque Royzinho tá no pital e nada nada nada me agradava. Aliás, tinha uma foto linda minha e da Valentina, mas acho que a mãe dela não ia gostar de ver a pequena assim, fazendo exposição da bela figurinha de olhos azuis arrasa corações, aqui nesse desbotado e chuvoso blog.
Ando fazendo a revisão dos 30 mil quilômetros, mas depois eu conto pra vocês.
E hoje queimou a resistência do chuveiro: estou com o cabelo sujo há uns três dias e saí de casa com a pior roupa e a pior cara de todos os tempos. Aposto que vou encontrar pessoas muito chiques e importantes no supermercado hoje. Aposto.
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- Links acidentais do post abaixo -
Estranhas buscas: boa pergunta, meu camarada.
Isso aqui ô ô, é um pouquinho de Brasil iá iá. E diz se não?
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segunda-feira, maio 29, 2006
Eu sou a pessoa que mais odeia copa do mundo que eu conheço. Verdadeira ojeriza. Já disse que meu sonho era o Brasil não entrar numa copa, né? Eu fico só imaginando como iria viver a publicidade brazuca sem o país na copa do mundo. Mas o 77 me convenceu que se isso acontecer um dia, há a possibilidade de ser muito, mas muito pior. Que os caras iriam fazer milhares de comerciais bizarros sobre o fato do Brasil NÃO estar na copa. Capaz até de ter propaganda de shampoo sobre o assunto. Melhor não, mesmo.
Eu acho o cúmulo esse negócio de fechar banco mais cedo pro povo ver jogo do Brasil na copa do mundo. Acho mesmo. Uó. Pão e circo: pé no saco. O lado bom de jogo do Brasil em copa do mundo é que são dois tempos de 45 minutos cada, fora o intervalo, onde ninguém vai te ligar ou te incomodar. Acho que vou aproveitar pra tirar umas sonecas.
Só tem uma coisa que eu odeie mais que copa do mundo: decoração de copa do mundo. Pois essa semana as chefes disseram que vão decorar o escritório todo de verde-amarelo. E fazer torcida organizada pra assistir aos jogos. O horror!
Pior que copa do mundo e decoração verde-amarelo, só mesmo ouvir o Willian Bonner se referir ao Ronaldo Nazário como Ronaldo, Fenômeno. Tolerância? Pffff.
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quinta-feira, maio 25, 2006
Essas pessoas normais e suas estranhas habilidades. Eu, por exemplo, sou ninja na arte de matar mosquito usando uma mão só. Ontem à noite, antes de ir dormir, consegui matar uma muriçoca (aka pernilongo) num golpe totalmente senhor Miagi, mas sem hashis e usando apenas o dedo indicador e o polegar.
Sim, eu me gabo disso.
E, não, eu não tenho nada melhor pra escrever por aqui ultimamente.
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quarta-feira, maio 24, 2006
Dessa vez não foi minha dislexia auditiva e, não, eu não estou maluca: uma artesã acaba de dizer, na televisão, que às vezes recebe dos clientes, para restaurar, objetos com valor "estimativo".
God!
(Oba, amanhã já é quinta-feira!)
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terça-feira, maio 23, 2006
Pantuflas no Self Portrait Tuesday.O GG fez um bazar e, no meio da pilha de revistas e polígrafos, arrematei uma fita VHS do Outros, curta do Gustavo Spolidoro e um exemplar do Mulheres Alteradas 3 da Maitena. Fiquei faceira feito lambari de sanga com os achados.
Já o 77 trouxe pra casa uma estatueta bizarra e uma coleção de fichas da Bizz. Vocês lembram, eu sei: aquelas fichinhas que vinham encartadas na antiga revista Bizz com o perfil das bandas. É claro que, trazendo essas tralhas pra casa, o 77 sabia do risco que estaria colocando o nosso casamento. Porque só deus sabe a minha luta pra se livrar de porcarias de todo tipo. Mas eu até me diverti vendo as tais fichinhas. Tem fotos engraçadíssimas de bandas como Rush, Iron Maiden (Bruce Dickinson de chapinha e franja é a coisa mais engraçada do mundo!), Mötley Crüe, Metallica em versão baby (pelas caras eles deviam ter uns 15 anos), Whitesnake e ZZ Top, entre muitos outros. Além de umas coisas obscurissíssimas como Human League e Television. Enfins.
Falando em achados, alguém já tinha comentado que a escritora Ivana Arruda Leite tinha um blog, mas acho que deletei a informação da cabeça. Pois não é que hoje eu lembrei, do nada, fui lá no São Google e achei. Doidivanas, eis o blog dessa mulher que é simplesmente o máximo! Já está nos favoritos e eu recomendo-a, muito.
Momento descontrol: esparadrapo de boca. A solução pro descontrole do post abaixo. Em homenagem a minha Tia Ana.
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segunda-feira, maio 22, 2006
Hoje nosso personal trainner corporativo deu o resultado das avaliações: minha massa corpórea aumentou consideravelmente desde a última avaliação física, um mês atrás e eu estou me sentindo a mulher mais gorda, a mais celulítica, a mais calórica e a mais deprimida do universo.
Só de raiva, já anotei a receita do chocolate quente Vesúvio da Ti e encomendei um pote cheinho de cápsulas de spirulina.
Segundas-feiras são sempre as piores. Só para constar: nove graus às nove da manhã, quando saí pra vir pro escritório. E ainda nem é inverno!
Bom começo de semana pra vocês também.
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quinta-feira, maio 18, 2006
Experimentem andar pelo centro da cidade olhando atentamente para as pessoas. Vocês vão ficar surpresos com a quantidade de gente que FALA SOZINHA. Sério. Eu tenho me dedicado bastante a isso, não só no centro: supermercados, shopping center. É divertido e deprimente, principalmente quando você constata que a maioria das pessoas que fala sozinha são mulheres na faixa dos 40 anos. Credo cruzes.
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Agradeço à Nossa Senhora da Penna (sic!), padroeira dos jornalistas, pelo frila conquistado. Se alguém descobrir o padroeiro dos fechamentos, favor avisar nos comentários abaixo. Aproveito pra agradecer a São Genésio pelo show maravilhoso de ontem. Sou muito mais feliz agora.
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terça-feira, maio 16, 2006
Agora a do domingo: minha sogra me deu uma muda de fícus e duas de bromélias. Eu não sou boa com plantas, mas gosto delas. E me incubi de comprar vasinho, terra e plantar as dita cujas. Até aí tudo bem. O que martela é a imagem de uma bromélia que eu já matei. Pior: eu não sei se é real (se realmente eu tive uma bromélia e ela morreu) ou se tudo isso faz parte da minha imaginação.
Ainda sobre o tema, também é obra da sogra um vasinho lindo com uma plantinha idem. A tal árvore da felicidade, só que em versão pocket. Negócio é que, diz-se, a árvore da felicidade tem que ser plantada junto com a da fortuna, que eu não tenho. Ou seje: tudo se explica agora. Se alguém tiver um galhinho de árvore da fortuna pra me dar, tô aceitando, bem faceira.
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segunda-feira, maio 15, 2006
Depois do surto da quinta-feira eu tenho pra confessar pra vocês que tive um sábado ótimo. Dona de casa sem culpa, sabem? Acordei cedo, liguei o rádio na Continental, botei roupa pra lavar na Jurema, fiz lentilha pro almoço do marido e gelatina pra sobremesa, arrumei o guarda-roupa, joguei fora um monte de papel. Me senti a própria dona Nenê, da grande família. As unhas continuam podres, mas, vejam bem, finalmente juntei todos os meus postaizinhos promocionais (sabem, aqueles cartões, tipo postal? enfim) e fiquei o resto do dia fazendo da porta do nosso quarto-ninho um belo mural. Fotos em breve. E ainda recebemos visitas ótimas - você não vai aos amigos, mas eles, de fé, vêm até você. Uma das visitas ainda rendeu um telefonema para a CRAW (nunca te vi, sempre te adoramos) e um post doente. E teve uma ida básica à Azul Cobalto, a loja-fetiche. Mas não se enganem: segurei no osso e não comprei nadica. Meu nome é Joelma T. e eu sou uma ex-gastadora em recuperação.
Sim, este ainda é um daqueles posts burocráticos. Mas amanhã já está previsto aquele self portrait tuesday.
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Em tempo: nasceu Bárbara, a mais nova sobrinha da família. Já estamos, tio Seven e eu, doidinhos pra ver a pequerrucha. Meus três amores com "b": Bibia, Bárbara e a Balentina (sim, a última é pura licença poética).
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quinta-feira, maio 11, 2006
Gesticulando e falando alto, contei pro 77 que quando eu ganhar na mega-sena vou queimar todos os meus cartões da Renner, C&A, Paquetá e afins. Ele me pergunta, então, onde é que eu vou comprar roupas. De pronto, respondo: na Zara, óbvio. Ou seja, pobre que é pobre até ficando rico vai parar em loja de departamento - sem desmerecer a Zara, claro, que é a loja de departamento mais chique dessas paragens. Mas, vejam bem, eu podia viver de caviar e champanhe vestidinha de Herchco e Ronaldo Fraga. Pantufas fofinhas & bobs no cabelo. Mas não. Aliás, pobre que é pobre joga na mega-sena toda senama jurando que um dia vai ganhar alguma coisa e se mudar pra Paris. Oh, doce ilusão.
O negócio tá tão feio lá em casa que eu tô fazendo que nem Soli e Delaidinha: limpando pote de margarina com álcool pra usar de tuppeware. Aliás, não tem coisa mais pobre que pote de tuppeware, né não?
Pior que o orçamento doméstico apertado é não ter tempo. Pros amigos, pra postar, pra cuidar de mim, pra fazer as unhas, pra ler, pra fazer nada jogada nas almofadas no meio da sala. Meio rabugenta ultimamente e esperando o humor voltar pra retomar os trabalhos nesse surrado, desbotado e jogado-às-traças blog.
Abracem-me.
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terça-feira, maio 09, 2006
Aliás, até uns minutos atrás eu não sabia nem que dia era hoje.
(Socorro!)
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domingo, maio 07, 2006
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O Chamego Center inaugurou novo layout, de novo, neste domingo. Finalmente conseguimos arrumar a casa e re-colocar a vida em ordem.
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sexta-feira, maio 05, 2006
Eles se conheceram numa festa das sagitarianas e pareciam não ter muito em comum. Ele, um cara bacana e idealista. Ela, essa menina linda que é, uma das poucas pessoas que conheci desde que cheguei, é minha amiga até hoje e que eu posso contar sempre, cem por cento. Hoje eles vão casar e eu vou ser madrinha - na verdade, testemunha, essa palavrinha desprovida de glamour para casamentos no civil. Eles vão morar no velho mundo e ser felizes. Eu fico toda emocionada e boba com esse negócio de destino. Destinos.
Hoje também tem despedida da Rou, que vai ser feliz na cidade grande.
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Os posts têm sido burocráticos, eu sei. É que eu ando mesmo atrolhada nessa vida, trabalhando demais, sem tempo e desprovida de qualquer senso de organização. Looping infinito. Sensação de. E a certeza de que adultecer não é algo, assim, muito simples.
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terça-feira, maio 02, 2006
O feriadão estava ótimo e como nem só de mar e brisa fresca vive o homem, a pessoa aproveitou pra ler o livro novo do Jorge Furtado: Trabalhos de Amor Perdidos - delícia de livro. E também pra ficar grudada na TV por assinatura da casa dos outros vendo aqueles programas todos, bem bestas, do People+Arts, sobre decoração, que a pessoa adora: Mi casa su casa, Enquanto você não vem, Extreme Making Over... Tudo de tão bom. Agora eu só preciso fazer um extreme making over lá na sala, que a situação tá brabíssima. Saravá.
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Em tempo: agradeço a São 77 pela graça alcançada.
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