sexta-feira, julho 28, 2006

memo

Deu-se assim: eu estava cheia de agulhas no corpo, na minha primeira sessão de acupuntura, ontem pela manhã. Pra ganhar tempo, fiquei fazendo aquelas anotações mentais do tipo programar toda a semana, sabem? Daí lembrei que dia 1° tenho consulta com a homeopata e que preciso contar a ela duas coisas ? sobre estar dormindo muito mal e a constante falta de memória. Quem sabe ela me passa umas vitaminas? Pensei que quando me tirassem aquelas agulhas do corpo eu poderia anotar na agenda, junto com a programação da semana.

Já era tarde da noite quando eu lembrei que tinha que anotar duas coisas na agenda pra contar pra homeopata. A primeira era sobre o sono, mas não conseguia lembrar, de jeito nenhum, da segunda.

Looping infinito.

Sim mizifios, eu também estou muito preocupada com isso tudo. Muito post it numa hora dessas.

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terça-feira, julho 25, 2006

impagáveis


vaga-lume desfocado no Self Portrait Tuesday


Meu segredo do sucesso e da felicidade? Por exemplo, chegar em casa podre de cansada depois de um dia de muito trabalho mais aula de cursinho preparatório pra concurso, cantarolando "Mora na filosofia". Imediatamente, o melhor marido do mundo saca de seu winamp todo o Transa e você fica que nem uma besta lôca dançando e cantando alto "Nine out of ten" e depois cantarola viajantemente e fora de si todo o resto do disco. Não tem preço. Você vai dormir levinha, levinha. Se ainda tiver bonus track da Barbara Streisand - "meeeeeemoriiiiiiies...." - que o melhor marido do mundo baixou só porque você pediu e ele mesmo se perguntando porque raios faz tuas vontades, melhor ainda.

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De Passo Fundo, Rafa manda notícias: Valentina descobriu que pode ficar em pé, sozinha. Aí a pessoa aqui, que sofre de abstinência de novela das oito e de Valentina, desde que a pequena foi passar temporada na casa de vovô e vovó, tem uma crise de choro de tanta saudade. Agora faltam só quatro semanas pra ela voltar e eu poder acompanhar de pertinho, de novo, todas as coisas lindas que ela faz e descobre. Sim, eu amo muito muito muito essa pessoinha* pequena, linda, graciosa, sorridente e curiosa. Princesa da Cidade Baixa. Imperatriz do universo. Pronto, tia Jô começou a chorar de novo.

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Você descobre que virou um personagem de novela quando chega uma visita em casa e a oferece um drink. Na verdade a cena vem acompanhada de um daqueles diálogos que você só vê em novela:

- Aceita um drink?
- Um uísque. Com gelo.

Não só o uísque tá ali, como tem um baldinho cheio de gelo prontinho pra ser usado.

Não, não, isso não aconteceu comigo não. É só o tipo de coisa inútil que eu fico pensando no caminho até o trabalho.

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"I'm alive and vivo muito vivo, vivo, vivo..."


*requer cadastro no flickr e cadastro como meu amigo


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domingo, julho 23, 2006

Jojo
backs




Op féchion da Jojô por 77 de Berrebebéus.


- Nossa, que blusa linda essa!
- Então, tá super na moda, é retrô. Porque você sabe, o retrô está voltando com tudo!
- Ah, é!?
- É, já esteve na moda antes e agora voltou tudo.


do Conversas Furtadas.

Daí eu abro a Zero Hora de domingo e descubro que os mullets estão na moda. Agora só faltam as ombreiras.

E esse povo ainda insiste em colocar gente num mundo desses...

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De nada. De nada.

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Apesar do link acima, este blog está passando por uma crise existencial fortíssima.

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quinta-feira, julho 20, 2006

jobs atucanados da jo

Sabem esses links de dois posts abaixo? Esses de buscas estapafúrdias que trazem até o monomulti. Pois. Eu me divirto muito com elas, as buscas, mas me divirto muito mais quando clico no resultado da pesquisa e elas me levam a um post qualquer, antigo, daqui desse monomulticolorido blog. Tem coisas muito legais, pra mim, de tempos idos, de outras joelmas. Tem coisas tão gostosas que me fazem sentir até o cheiro da época em que foi escrita. Muitas cores.

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E a casa nova da Ticcia, heim? Linda e de muito bom gosto, como convém a uma ex-megera. Adoro open houses.

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Falando em casa nova, teve mudança lá no escritório essa semana. Saímos do térreo para o primeiro andar. Na terça fui trabalhar de tênis e roupa de faxina. Depois de subir e descer muita escada e ficar um dia inteiro offline, ainda fui assistir aula com cabelos desgrenhados e cheios de pó. A semana está sendo dificílima, cheia de atividades, trabalho, aulas, falta de memória crônica e irritação.

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A propósito, o que menos importa na minha vida, atualmente, é ser jornalista.

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A que ponto chega o ser humano: 77 e eu dividimos, literalmente, uma caixa de Bis outro dia. A minha metade foi devorada em uns 3 minutos.

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Driquinha, de férias, ligou. Diz que faz calor em São Joaquim. Sim, é julho e deveria estar nevando na serra catarinense. A palavra da semana é: aquecimento global. E segue o verão fora de época no sul maravilha de meu deus.

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segunda-feira, julho 17, 2006

donadecasapontocom



Da série quero-muito-ponto-com-ponto-bê-érre.


Combina comigo e ia ficar linda lá em casa. Diretamente da Casa da Chris, site que eu AMO em caixa alta e não vivo sem. Toda semana tem colunas novas com dicas bárbaras sobre casa, decoração, culinária. Um tudo.

A mesma Chris Campos (que é amiga da porreta moça Gabriella, com dois elles) escreveu essa coluna que é um bafo. Sim, sim, vontade de mandar um e-mail pra moça perguntando onde é que eu assino. Sintonia total com que escrevi outro dia por aqui, com o que tenho pensado ultimamente e tenho vidido - razão do meu estresse e esquecimento.

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domingo, julho 16, 2006

flood light
mínimas



Foto de Sete Sete de Arrabéus


Sobre o centro da cidade às 19 horas, no post abaixo, Elena (que não é heroína do Maneco) comentou:

"O centro é o vórtex do miserê urbano e miséria nunca é um bom espetáculo."

Lelê, descobri: só tem uma coisa pior que centro da cidade às 19 horas. É centro da cidade, às 19h, COM CHUVA. Definitivamente, não nasci pro proletariado.

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Agora eu sou uma mulher que perde as coisas. Noite dessas perdi uma calça suja de pijama. E não teve São Longuinho que desse jeito. Revirei, com ajuda do 77, o guarda-roupa, o quarto, a sala, cozinha, pátios. Procuramos debaixo da cama, no cesto de roupa suja, dentro da máquina de lavar. Na manhã seguinte, fui puxar um jeans do armário e quem me salta às vistas? Ela, a calça suja do pijama, danadinha. Às vezes acho que o mundo está tentando me enlouquecer.

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Também sou uma mulher que esquece das coisas. Da pior forma. Esses dias, no escritório, me ligou um cliente. Aproveitou para me passar um contato que eu tinha solicitado por e-mail. Saquei meu inseparável bloquinho e tasquei: Fulano de Tal, fone tal. E só. Era óbvio que quando eu visse novamente aquela anotação eu ia saber do que se tratava. Ledo e ivo engano.

No fim do dia, passando a vista pelo bloquinho, deparei com aquele número com prefixo estranho e um nome de alguém que nada me dizia. Eu sabia que aquilo era importante, mas quem era, do que se tratava e, o pior, quem havia me passado aqueles dados?

Comecei a ligar. Ocupado. Anotei nome e número num post it azul e colei no micro. Voltei a ligar e continuei tentando até atenderem e eu perguntar de onde era. A resposta não só continuava a não me dizer nada como piorou a situação - se tratava de uma empresa de Ourinhos, interior de São Paulo.

Fui pra casa intrigadíssima. No dia seguinte, enquanto ligava meu micro, olhava fixamente praquele post it azul pensando "ourinhos, ourinhos, ourinhos...". Bingo! Depois que lembrei de quem era aquele número, quem me passou e porque eu deveria ligar para ele, comentei o causo com a chefe e as colegas. Alguém respondeu com um "deve ser assim que se sente agluém quando o alzheimer está começando a se manifestar".

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Eu tenho três medos nessa vida: virar um velhinha surda, esclerosada e meio louca.

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quinta-feira, julho 13, 2006

um por dois e cinqüenta, dois por cinco


"A morte saiu pra passear com laço de fita e faquinha dourada" ou coisa bem parecida. Obra de Nina Moraes exposta na última mostra do Museu de Arte Contemporânea de Porto Alegre, encerrada no último dia 9. Outra obra da moça nas costas desta que vos escreve.


Para divertir a audiência...

as mais fantásticas, sensacionais e bizarras buscas da semana:

- Pura malhação.

- Fé demais. Muito medo.

- Cozinhando com Joelma - a melhor de todas.

- Didaticamente.

- Ai, minha gramática!

- Cuma?

Pergunte ao google:

- Ó, senhor oráculo!

- Como se não bastasse, ainda é indecente.

Ache o que procura:

- Todas as terças, em monomulti.

- Ai, tô se sentindo, mas não é pro teu bico.

Internacionais:

- Só em monomulti.

- Liquidando.

Psicotrópicos:

- Muitas drogas - dois links.

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E já que a pessoa está impossibilitadíssima de ver a novela das oito, acompanha pelos blogs. Aqui sempre tem capítulo novo e ele já escreveu sobre. Aguardo agora o início dos trabalhos da Fal. Eu me divirto sim, e muito, com isso tudo.

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terça-feira, julho 11, 2006

mulher-gibi


La vie en rouge no Self Portrait Tuesday.


Eu não sou mulher Nova, nem mulher Elle, nem mulher Cláudia, muito menos mulher Vogue, como disse a dona Tíccia. E, assim como a Belly, me retorço com a idéia de mulheres virando boneco de cera e botando botox na cara(s). Também não posso com essas revistinhas femininas que publicam blusinhas de tricô ou de malhinha ou de seja lá o que for que custam três salários mínimos.

Mas, como pessoa caquética que toda semana tem um médico de uma especialidade diferente agendada, eu me refestelo nas salas de espera dos consultórios da vida lendo as Vogue, as Cláudia, a Marie Claire. Dia desses folheava uma Elle e resolvi parar pra ler uma matéria sobre os "50 pecados da moda e suas soluções" ou algo parecido.

Um dos primeiros conselhos da revista era "Você não precisa seguir a moda cegamente". Eu achei tão lindo, sabe? Digno, talvez. A partir daí, só barbaridade. Parei quando um dos itens era "JAMAIS use um sapato da estação passada. Se você adora aquele seu sapato boneca e ele é totalmente over, guarde-o para usá-lo quando ele voltar à moda" ou algo bem parecido. Sim, eu também fiquei com vontade de dar de conga na cara da pessoa que fez aquele texto. Ah, me poupe.

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Centro da cidade às 19 horas é o quadro da dor. Agora que faço cursinho preparatório para concurso público tenho passado pelo centro da cidade diariamente, às 19 horas. Vontade muita de chorar e voltar correndo pra casa.

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E esse verãozito, heim? Foi pensar em lavar a roupa suja, diz que chove na quinta. Concordo com a Ditinha: o inverno gaúcho é uma fraude.

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Caquinho humano, muito prazer.

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sexta-feira, julho 07, 2006

sob o céu do guaíba


Jojo passeia pelas ruas da Ciudad Vieja, em Montevidéo, por 77 de Arrebéus, aquele que rima.



Eu corro o risco de parecer ainda mais uma velha caquética e de ser muito repetitiva, mas vamos lá: o que eu ODEIO no inverno gaúcho é essa inconstância climática. Na verdade eu odeio inverno e frio, mas já que tem que ter inverno e frio, que ele venha de verdade. Porque, mesmo não gostando, a pessoa se prepara psicologicamente, sabem? Tá 27 graus lá fora, nesse momento. E eu acho isso um abuso. Não tem coisa pior, acreditem vocês que moram nos trópicos, que passar calor em pleno inverno quando a pessoa sai de casa toda vestidinha e encasacada. Não tem. O que salva é esse céu azul, esse sol batendo na cara.

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Da série: "Pergunte ao Google... que ele não vai te responder", as buscas mais mais sem loção da semana em monomulti:

- Telefone do Belchior? Não trabalhamos, mas se tua achar me avisa, amiga.

- Talvez tu consiga achar o que está procurando lá no Gorduchas. Toma que é tua, Solineuzza!

- Bebês são fofinhos, mas não, eu não tenho a mínima idéia disso.

- VATARREL!?! Eu tenho medo das pessoas, à vezes.

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Estou testando faxineira nova, a Zeti. Desejem-se sorte. E paciência.

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(a propósito: FELIZ ANIVERSÁRIO, meu docinho)

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terça-feira, julho 04, 2006

e rema



O piso de ladrilho hidráulico da nossa cozinha no Self Portrait Tuesday.


Quer me ver faceira? Me jogue na Pinto Bandeira e na Senhor dos Passos que eu faço a festa. Pra quem não sabe, essas são as ruas do comércio de PoA com maior concentração de lojas de tecidos e de miçangas e fruqui-fruquis em geral para confecção de artês de todo tipo, respectivamente. Esses dias estive lá e já me comprometi comigo mesma de botar pra funcionar aquele meu Projeto Rosa Pomar, lembram? Porque só o craft salva.

Minha meta de vida: fazer craft e ser funcionária pública. Viver tranqüila e não me preocupar com dinheiro. Vejam bem: eu adoro ser jornalista. Só não gosto do salário. E pra alcançar essa meta, hoje à noite começam minhas aulas num cursinho preparatório para um concurso público. Oigalê! Só domingo é que me dei conta que as aulas iam começar justamente na última semana de Belíssima. Mas já consegui convencer o 77 a gravar os três últimos capítulos pra mim. O problema maior é perder a próxima novela, já que as aulas seguem até 18 de agosto. A pessoa tem que agüentar o Agnaldo Siva, a Glória Peres e o Sílvio de Abreu pra quando chegar a vez de uma novelinha do Maneco, igual a todas as novelinhas do Maneco, a pessoa não poder assistir. O mundo é injusto, viu?

E acabou a copa, finalmente. Pra quem chorou a derrota do Brasil eu tenho uma coisa a dizer: eu sou pé frio. Assisti todo o jogo (o único do campeonato inteiro) com Ticia e Ro, Soli, Rodrigo, Belly e Carlos, mais o Megero Pai. E foi aquele fiasco que vocês viram. O lado bom: voltar pra Cidade Baixa e andar, sábado à noite, tranqüila pelo meu bairro, sem barulho, bagunça ou sujeira. O lado ruim: o hexa de novo em 2010 é pra f*der com a pessoa.

Agora dá licença que eu vou ali almoçar com a Loira e já volto.

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