sexta-feira, abril 27, 2007

a nível de papel
Odair José, minha gente, é puro rock n' roll. E Calexico, um homem pra ser loteado e vendido em consórcio, e Livinha, a Leve, são os melhores companheiros prum show do Odair. Choramos de rir, abraçados, ouvindo "esta noite você vai ter que ser minha", "deixe esse vergonha de lado", "pare de tomar a pílula" e outras canções impagáveis. Deu do céu! Tinha horas que eu achava que ia ter um troço. É uma experiência que eu recomendo muito. E quem for na Dona Reina sábado vai poder ver, em segunda mão, meu novo "passo" de dança batizado de "cabelinhas de odair". Inspirado, óbvio, no Bob Dylan da Central do Brasil (sic!).

(1-2-3, vamlá: "eu vou tirar você desse lugar / eu vou levar você pra ficar comigo / e não interessa o que os outros vão pensar...")

Hoje à noite tem Wando e Rita Ribeiro. Eu adoro ela, mas, não tenho o mínimo tesão de ver o homem das calcinhas e de "boca de calçola" cantando meu iaiá meu ioiô. Não.

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Da série você sabe que está ficando velha quando... vai ao Garagem Hermética e não toma um porre. Aliás, vai ao Garagem Hermética e nem mesmo toma um gole de cerveja, fica sentada a maior parte do tempo, reclama dos gurizinhos mod versão chinela da Cachorro Grande que acham que cantam e volta pra casa às três da manhã, um caco e rouca por causa da fumaça de cigarro e de tanto gritar pra tentar se comunicar com os outros seres humanos. Definitivamente: velha e rabugenta.

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Descobri um negócio: meu médico uruguaio é peruano.

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quinta-feira, abril 26, 2007

No rancho fundo
Domingo eu viajo pra Ribeirão Preto, a trabalho, pra botar mais uma feira agro no meu currículo, volto dia 5 de maio. Conhecer a Pri Tescaro faz parte do roteiro. Mas antes de domingo tem tanta coisa, mas tanta coisa. Tem show do Odair José com o MV Bill hoje, juntos (!) e eu não perco por nada nesse mundo. Tem volta no médico uruguaio dos zoinho e mentalização forte e profunda para que o olho tenha, enfim, cicatrizado. Tem Dona Reina em PoA e eu me esbofeteando com a mulherada que nem em liquidação de panela de pressão das casas bahia. Tem declaração do imposto de renda para entregar. Tem aniversário de Lívia, a Leve e Doce. Tem matéria com deadline atrasado. Também tem roupa pra botar na máquina, mas que não vai secar mesmo porque o outono resolveu que é inverno e chove e faz um frio do cão em Porto Alegre. Tem que levar o micro pro conserto e não esquecer de avisar à Nilza, a faxineira, que tem que limpar bem a geladeira, que estourou uma champanhe e tá um cheirinho de matar.

Ufa.

Vida, vai comer aqui ou quer que embrulhe?

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A mulé muderna e seus dilemas. No meio do furdunço, a inquietação existencial básica da pessoa, essa semana, era se ia no cabelereiro e ele fazia um estrago (porque eles nunca ouvem o que a pessoa quer e sempre fazem um estrago) ou se fazia o estrago em casa, sozinha e com suas próprias patinhas. O auge do fim da várzea foi quando a pessoa consultou o tarô online do Personare pra ver se tomava uma decisão. 77 dizia: veja bem, meu bem, é melhor tu ir no salão porque se der muito errado, pelo menos tu vai ter alguém a quem culpar que não seja você mesma. Mas, imbuída do espírito punk-do-it-myself, peguei a tesoura e zás.

Ficou bom.

Eu só dou orgulho a mim mesma.

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Eu sei que vocês gostam, então lá vai.

Essas pessoas estranhas e as coisas esdrúxulas que procuram:
- Desculpe, mas eu não te alcanço.
- Rima rica.

Todos dizem eu te amo para JOELMA:
- Três-três-três-três-meia-meia-sem-sapato.(by Didi Mocó)
- O mundo aos pés de JOELMA.

Consutora de moda e estilo ao seu dispor:
- Moda indígena.
- Manolo Blanihks. Sempre.
- FLASHION!

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terça-feira, abril 24, 2007

Jobs ceguetas da Jo
Meu mundo caiu.

Eu tinha aquela teoria, nunca dita por aqui, que o próximo disco deles seria algo atonal. Por causa da outra teoria, a das capas dos discos, que eu também nunca falei por aqui. Mas deixa pra lá. So desolée.

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Teindêincia.

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O mundo não pára de me surpreender e de me decepcionar. Assim, conseqüentemente.

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Tá, eu digo pra vocês que ainda tô cegueta. Na verdade mesmo, tô renga de um olho, que o esquerdo tá zero bala, mas o direito, necas de cicatrizar. Devo voltar no médico uruguaio (eu disse que meu médico é uruguaio? não? pois) amanhã. Tô sofrendo ainda com o anuviamento das vistas por causa da tal lente de contato sem grau que serve como curativo. Ai, como sofro.

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E eu disse pra vocês que sábado tem La Reina Madre em Porto Alegre e que eu vou é chegar bem cedinho que é pra pegar as melhores bolsas, que a mulherada é louca mas não é besta? Eu, fosse você, iria.

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O final de semana é que foi bom: de pijama 100% do tempo, dormindo umas 18 horas por dia, fazendo manha e ganhando dengo do 77. Aliás, 77 fez tudo o que eu queria. Domingo, fim da tarde, cansada de fazer nada, convenci o numérico a deixar eu brincar de fazer tatuagem de caneta em seu braço e peitoril. Depois, enquanto eu zanzava feito alma penada pela casa, ele deitou sem camisa no sofá e dormiu. Acordou duas horas depois e descobrimos que a tal tatuagem passou do corpo dele pro sofá de couro sintético branco. Aí passamos nós o fim do domingo tentando remover a tinta de caneta do sofá. Foi bonito: tentamos de um tudo. Detergente, sabão de coco com água morna, Veja Multiuso, álcool, leite (!). No final conseguimos tirar com acetona. Assim, minha amiga dona de casa, você molha chumaços de algodão na acetona e deixa o chumaço empapado em cima da parte afetada por uns minutos. Repete a operação cents vezes, sem esfregar. Funciona. Ainda ficou um pouquinho do desenho de coração atravessado por uma flexa com a inscrição AMOR DE MÃE. Mas vai sair. É, eu sei: bem feito pra nós. Bem feito.

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sábado, abril 21, 2007

bodas de cera
"éramos nós, estreitos nós..."


Amar é... tentar fazer uma lista das 10 coisas nele que mais te irritam e só achar quatro.

Quatro.

77 e Jojô comemoraram ontem 4 anos de amô e união.

E como esse post foi feito de véspera porque, supostamente, hoje eu não poderia vir pra frente do computador porque estarei cegueta pós-cirurgia, nem vou ficar aqui escrevendo muito sobre a coisa boa é que dividir a vida com ele e tudo o mais. 77 me faz feliz. Muito.

(Para informações menos esclarecedoras, leiam o post do ano passado)

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Oi aqui é o 77. A Jojô fez a cirurgia e está tudo bem. Ela manda* dizer que o processo todo é muito psicodélico com pequenos requintes de crueldade Laranja Mecânica. No final, rola um cheiro de pena de galinha queimada e que esta, juntamente com a pressão na retina é a parte disgusting da cirurgia. Mas a psicodelia vale muito a pena. Ela está com sensibilidade a luz e vendo tudo meio embaçado ainda. A maior parte do tempo ela passa fazendo a coisa que mais gosta de fazer: dormir. Quando está acordada usa óculos escuros, lacrimeja, faz manha e pinga quatro colírios diferentes a cada quatro horas. Ela também já recebeu várias visitas. Além de Valentina, Rafa e Tia Driquinha, estiveram no Chamego Center Lívia, Adelaide & Solineuzza, Ana e Guilherme, Debora, Thiago e O Bebê. Praticamente uma festa, com pizza, champanhe e audição de Lúcia Luft.

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Um post a quatro mãos.

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quinta-feira, abril 19, 2007

Frustração é meu sobrenome
Eu não sou azarada. Só porque a máquina disparadora de raio laser quebrou justo na hora da minha cirurgia? Ná. Falta de sorte é para losers. Eu sou uma vencedora. Ademais, o médico disse que amanhã pela manhã ele pode fazer a cirurgia lá na clínica dele. Em Sapucaia do Sul. Já convenci Nilza, a faxineira, a ir comigo. De Trensurb. Na verdade eu posso ir sozinha. Voltar é que é o problema porque, parece, a pessoa sai mais cegueta do que quando entrou. Eu vou levar a alemã grandona e dizer que ela é minha tia. Simples assim.

Se a minha vida é uma piada? Capaz!

Pior que a frustração que estou sentindo, só mesmo o constrangimento de ficar com aquela roupinha verde ridícula, cinco números maior que o meu, de touquinha e tudo, numa sala de espera ao lado de outro paciente também de roupinha verde ridícula e touca. E ainda ser obrigada a ficar ouvindo, de BG, a Antena 1. Vocês não têm noção: tocou Bee Gees, tocou Simple Red (uma daquelas musiquinhas de trilha sonora de novela das oito do Gilberto Braga com a Malu Mader, sabem?), tocou até algo que eu acho que era a Glória Stefan! Por deus do céu.

Quando o médico apareceu, uma hora depois, dizendo que a máquina quebrou e que o conserto deve levar umas duas semanas porque, vocês sabem, "vem o ténico de sum paulo", ele poderia ter lido na minha testa, em neon piscante: FRUSTRAÇÃO - FRUSTRAÇÃO. Na verdade ele poderia ter lido FRUSTR porque minha testa é pequenininha e não cabe a palavra inteira.

É.

Continuem torcendo. A saga segue amanhã pela manhã, então. Porque, afinal de contas, o ritual simbólico da incineração das lentes de contato já está confirmado para a noite de sexta.

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divagações tolas de uma quinta-feira pela manhã
Eu sou do tempo em que homem bonito era "gato". Eu não sei como as adolescentes chamam homem bonito hoje, mas quando eu era criança, minhas primas mais velhas chamavam de "pão". Ai, fulano é um pão! E isso é muito estanho. Eu também sou do tempo em que gato era o Tom Cruise. Hoje, parece, que é o Brad Pitt.

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Falando no Brad Pitt, eu vi no Jornal Nacional uma mulher que fez uma bioplastia e deu tudo errado. Ela diz assim: "eu achava que ia ficar igual à Angelina Jolie e fiquei um monstro". Fala sério que alguém faz uma bioplastia pensando que vai ficar igual à Angelina Jolie. Fala sério.

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Falando em Jornal Nacional, eu recomendo muito a todo mundo assistir um jornal nacional de vez em quando. Não me venham com essa de que notícia a gente lê no jornal e na internet e que de desgraça já basta a vida. Jornal nacional não é real, é pura ficção. E tem a parte divertida também. Foi o 77 que me chamou a atenção: "já notou como brasileiro sempre acaba a entrevista dando uma risadinha? até nas desgraças". Tá lá no jornal nacional. O transeunte é entrevistado, sobre qualquer assunto, e no finalzinho dá aquela risadinha. Deus, é divertido e constrangedor. Depois que o 77 falou isso, passamos a ver o jornal nacional com outros olhos.

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Falando em olhos, adiós muchachos. Adiós.

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terça-feira, abril 17, 2007

Renu

eu, a franja e o banheiro de bolinhas
no self portrait tuesday.
mais fotos do banheiro do Chamego Center, aqui.
Momento Miranda. Há 16 anos eu enxergo o mundo através de lentes. De contato, dos óculos. Muito míope. Mas isso só até a próxima quinta, quando finalmente vou fazer a tal da cirurgia a laser, aquela. Diz Paulinha, minha amiga- jornalista- baiana- que- mora- em- Londres, que a semana seguinte à cirurgia é de puro encantamento. Eu chego a ter quase uma síncope só em pensar que vou abrir o olho e, plim, o mundo não vai ser desfocado. Aceito visitas na sexta, já que vou estar em casa o dia inteiro sem poder ler, ver TV ou ficar na frente do computador.

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As jóias de Denize. Eu sou tão tosca que esqueci de comentar por aqui que ganhei homenagem linda de La Reina. Fiquei tão boba, mas tão boba. A Festa Jóia de Jojô é uma das bolsas mais linda que já vi e, o que é melhor: a edição super limitada está disponível. Corram lôcas, corram.

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Motricidade fina. Devia haver uma lei proibindo gente sem coordenação motora de cortar sua própria franja. Ela se aplicaria a mim, obviamente.

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Chuta que é macumba. Às vezes, depois de um dia dificil, tudo o que eu queria era sentar num fio de calçada e chorar muito. Mas só às vezes.


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quinta-feira, abril 12, 2007

póc!
Gostaria de agradecer as mensagens de apoio e os pensamentos positivos: deu tudo certo na primeira noite com Valentina. A pequena fez cocô, duas vezes!, e vomitou na Dinda Tia Jojô a massinha gostosa com recheio de queijo que a Dinda fez. Mesmo assim deu tudo certo. Entre os destaques da noite, ela se encantando com as bolinhas de sabão do Dindo Seven (vejam todas as fotos, vejam!) e nós três brincando de orquestra de apitos com a coleção de apitos da Dindinha (afudêam. e, sim, eu tenho uma coleção de apitos). Mostramos pra ela uns videoclipes do ABBA, do David Bowie e do Gary Glitter, porque o glam é tudo nessa vida. Também mostramos esse vídeo do Hurra Torpedo, deitamos no chão coberto de roupão atoalhado e brincamos de passar creme (de verdade) no corpo. Foi muito muito muito divertido. Sexta-feira tem mais.

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77 pessoas. Leiam o post linkado e caiam da cadeira junto. (sim, marido meu tem o melhor nome/apelido que alguém pode ter nessa vida)

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77 diz que eu atraio esse tipo de coisa. E ele nem viu isso aqui. A humanidade só me decepciona, viu?

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quarta-feira, abril 11, 2007

if you really love me...
tia xoxo, mamãe falou que você é legal, divertida e pequena que nem eu sou, falou ainda que você vai me conhecer domingo. vou esperar tá?

(chuif, chuif, chuuuuuuuuuuuuuuuif)

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Sabem o Decor8 citado no post abaixo? Pois eu podia passar o resto da minha existência sentada em frente a um micro computador, com internetê rápida, clicando infinitamente nos sites e blogs linkados lá, babando por um canto da boca, tendo surtos e mais surtos psicóticos e tentando, em vão, ter alguma idéia criativa.

É.
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Com todo meu amor e carinho.

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Sim, esse post é quase um adendo do post abaixo.

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terça-feira, abril 10, 2007

BACK AND FORTH
Nossa despudorada intimidade em Self Portrait Tuesday


Tia Jojô e Tio Seven foram promovidos a "dindinhos" de Valentina. A primeira missão dos dois no cargo é cuidar da pequena durante duas noites essa semana, enquanto mamãe-produtora trabalha num pseudo-glamouroso evento de moda na capitar. A empreitada consiste em buscar na escolinha, dar papá, dar banho, trocar fralda suja de cocô e entreter a miúda o quanto a dupla puder e conseguir. A pior parte é, obviamente, trocar fralda suja de cocô. Deus sabe o pavor que eu tenho de fralda suja de cocô de criança de qualquer espécie, inclusive de Valentina. Mas se na vida tudo tem um preço e se esse é caro assim, eu só tenho uma coisa pra dizer: fudeu, Orestes.

No masito, vai ser tri divertido.

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Se por acaso você ainda não viu "Eu, você e todos nós", por favor, pare tudo o que estiver fazendo e vá. O filme tem muitos méritos, mas os principais são:
1) algumas cenas que vão ficar pra sempre na minha, na sua e na cabeça de todo mundo (como o sujeito queimando a própria mão, o divertido e quase constrangedor encontro do gurizinho de 6 anos com a mocinha pervertida e muitas outras);
2) os personagens infantis (o que é aquele gurizinho de 6 anos? e a menina obcecada pelo próprio enxoval, que pergunta, na loja de departamento, se o mixer tem um design clássico?);
3) os melhores diálogos ever and ever and ever;
4) o figurino da Miranda July.

Uma mistura de coisa estranha com singela. Bonito de ver. Bonito.

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Sonho de consumo besta da semana: cobrir toda a minha casa, todos os ambientes, TUDO, com esses maravelôusos papéis de parede. Sim, o link chegou via Radar55, meu mentor espiritual digital matinal.

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esse blog de-li-ci-o-so sobre decoração (decor8=decoration, só eu não me dei conta do trocadilho antes?) eu achei com minhas próprias patinhas, navegando aleatoriamente pelo Flickr. Mérito meu, portanto. Estou surtada desde ontem e pedindo a Deus que na próxima encarnação eu venha designer e que nessa, ainda, eu tenha dinheiro suficiente pra CONSUMIR objetos de design. Para todo o sempre. Amém.

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domingo, abril 08, 2007

McLaren
Como estragar tudo:

Pessoa: Que lindo teu bracelete.
Joelma: É das Meninas Superpoderosas.
Pessoa: (...)
Joelma: Veio num ovo de páscoa!

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Tá fueda achar assunto pra escrever nesse blog, viu?

Acabou março, começou abril, não voltei pra academia, fim de mês tem mais uma daquelas feiras agrícolas e eu tenho um marido-ninja. Às vezes acho que estou andando em círculos. Continuo querendo comprar uma máquina de costura e viver de rendas, de sedas e drapeados.

(Chove na área escura do mapa)

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terça-feira, abril 03, 2007

mardito vício
As novas, lindas e baratésimas sabrinas zebradas no Self Portrait Tuesday.
(Sim, eu também não sei onde diabos isso vai parar.)


Fui fotologada por Rosa Maria.
Delirio e desejo por consumo na Cidade Baixa.
Salve salve dona Rosa.

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segunda-feira, abril 02, 2007

botei meu sapato branco e fui sambar na lama
Show do Chico sábado à noite. Eu só chorei duas vezes. A primeira foi quando ele entrou, todo lindo todo tudo, cantando a tal música do Lamartine Babo, porque, afinal de contas, foram 30 anos esperando por aquele momento. A segunda vez foi em Palavra de Mulher, no exato momento em que ele canta aquele verso que diz "a escada, a escada, a escada...", porque eu acho esse verso lindo e exagerado e desesperado e fora de si. Mas, vos digo, foi um chorinho baixinho, contido, de lagriminha rolante só, sem soluço, sem espamos. Muito diferente, porém, da mocinha de 17 anos vestida de preto na poltrona bem detrás, que se lavava em prantos enquanto cantava, alto, Eu te amo. Gentinha óbvia, meu deus.

(Vocês sabiam que existe um cantinho no inferno especialmente destinado a quem bate palminhas acompanhando música em shows? Sabiam?)

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Assim como Caléssico, também vi, abismada, o episódio 14 de Lost. Aí no dia seguinte, ao acordar, pulei em cima de marido, ainda na cama, implorando: "compra diamantes pra mim, compra? compra? me dá? me dá?". Ao que o infame responde: "serve diesposa, que é mais baratinho?". Traste.

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Não vi ainda, mas me contaram: Ticcinha e Livinha na revista Cláudia desse mês. Só meu dão orgulho essas gurias.

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Que venha abril com seus outonos.

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