quarta-feira, novembro 28, 2007

Baila comigo, corazón

fauna doméstica nativa adestrada
Joelma usa: Banca de Camiseta, La Reina Madre e Alegra Studio
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Eu ando numa fase bichos descontrol total. A Maria Paula até me citou lá no blog do Casa&Cia (programa que eu não perco às quartas à noite, na TV Com) no post "Etnia em alta" com aquela história esdrúxula da girafa ser a nova zebra e depois ainda me "culpou" no seu Banho de Loja. (Aliás, Maria, tu tava linda de onça-tomara-caia hoje na TV!). De fato, há bichos por todos os lados. Incluvise tenho uns planos decorativos para o Chamego Center trimassa que envolvem eles, claro. Mas ainda são planos e estão, literalmente, no papel. Dá coceirinha de falar, mas é melhor botar em prática primeiro, né?

Minhas apostas? Além da coruja, citada lá, tem o elefante, que aparece aqui nessa peça linda e novíssima, em feltro, da paulista Paola Abinko, que arrematei em Gramado esse mês. Dois bichos cheios de simbolismos.

E sabem essa iguana-pop-laranja-flúor que aparece nas fotos acima? São da coleção de cair pra trás "Acrilize seu verão", da Alegra Studio, de Santa Catarina. Eu cantei a pedra , agora canto aqui. A coleção é um arraso, tudo em acrílico (assim como a Liv, eu adoro esse material). Em Porto Alegre a Adri B. representa a grife com exclusividade. Eu, que não sou besta, garanti duas peças belas. Corram, que a Adri faz pedido novo sexta-feira! Pelo mail: adribaldino arroba terra ponto com ponto br

UPDATE: antes que alguém pergunte, eu não uso esse monte de bicho tudo junto reunido não. só fiz a sobreposiçã pra produçã, tá?

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Essas pessoas estranhas e seus desejos estrambóticos.

- Fitness facial
- Moda descartável

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Esqueçam o que falei no post abaixo sobre o fim do inferno astral. Ontem nasceu uma pereba muito feia e vermelha no meu nariz (o 77 me chama de Rudolf, a rena do nariz vermelho; na verdade ele me chama de Rodolfo, o que só piora minha auto-estima) e o note book novo foi pra assistência técnica por causa de um ínfimo, porém existente problema. Vou mandar benzer. O nariz e o note.

UPDATE 2: não, não é uma "colônia hippie de bolinhas d'água", como sugeriu o 77 nos comentários, o que eu tenho no nariz. É um(a?) "espetacular herpes simples", nas palavras da dermatologista, que receitou espetaculares enzimas para serem ingeridas durante 3 meses e um espetacular creme (de enzimas) para ser usado 20 vezes ao dia. Ela falou bem isso: 20 vezes. E ela é a pessoa mais séria que eu conheço. Não se preocupem, a fase do contágio já passou (e eu lembrei muito agora do Chico, o Buarque, todo-tudo, cantando "Já passou", bem naquela hora do "faz-me rir, rá-rá-rá, você saracoteando daqui pra acolá".). Ixtréssi e baixa imunidade, meu amigo, repeat after me: eu somatizo, tu somatizas, ele somatiza...

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domingo, novembro 25, 2007

roliú


pinus artisticus. visita ao atelier.
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Eu nem contei: tem andaimes no pátio 1. Praticamente um remake dos infernos do fim do ano retrasado (é assim que se diz: retrasado?). Eu e o 77 nem nos emocionamos mais com esse tipo de coisa. Eles vieram no dia 8, parece que fizeram a obra e abandonaram os trabalhos e os andaimes no nosso pátio. Até hoje. Paciência é uma virtude que eu tenho tentado exercitar tanto, tanto.

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O pós-modernismo e suas piadas fáceis. Vocês sabem qual é o cúmulo do simulacro? O molho "caseiro" da salada do McDonalds. Hohoho.

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Sonho de consumo bobo da semana: uma roseira florida no quintal. Eu nem contei, mas agora eu chamo o pátio 2, o que dá pro nosso quarto, de quintal. E eu acho que nós merecemos isso - um quintal e uma roseira no quintal pra chamar de nossa.

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(O outro sonho de consumo da semana era estar agora em um lugar onde fosse outono e não houvesse alergias & rinites primaveris)

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PÁRA TUDA! Belhor busca da semana. Belhor belhor!


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Eu sou bem pão-dura mesmo. Na minha terra tem um adjetivo ótemo: canguinha. Eu sou canguinha, pronto. Pois eu fui no Azul Cobalto esses dias (uma das minhas três lojas fetiche preferidas na cidade; as outras duas são a Refúgio Urbano e a Pó de Estrela). Olhei daqui, provei dacolá, tive chiliques, dei pulinhos e saí de maõs vazias, como das últimas vezes. Dois exemplos breves:

1) eu me nego veemente a pagar quase 400 reais em um par de sapatos (sim, sim, você já viu esse episódio: Carrie Bradshaw e seus Manolos). Eles são TUDO, eu sei, e a Rafa me olha e diz bem assim: "mas eles vão durar a vida TODA, meu bem". Mas quem quer um par de sapatos que dure a vida toda, meo deos?!? Eu simplesmente não consigo, mesmo a Marta dizendo que financia em tantas vezes no carnê do baú. Eu não consigo. Eu não consigo. Eu não consigo!

2) aquela bermuda risca de giz de 200 reais é maravilhosa, é bem cortada, tem um acabamento perfeito, cai super bem, vale quanto pesa e tudo o mais... mas eu juro pelo menino na lapinha que, pra mim, faz o mesmíssimo efeito que a outra que eu comprei por 20 pilas nas lojas Marisa da última vez que fui no centro da cidade. Eu nunca vou ter jeito, eu acho. Nem ganhando na mega-sena.

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Agora, fazer carão eu sei bem fazer: tô lá, toda-coroada-toda-regina, dizendo que usa e contando dinheiro na frente dos pobres no site lindo de dona Denize, La Reina Madre.

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Melhor momento descontrol mulherzinha da semana: Valentina e eu desfilando de chapéu (100 reais cada) pelo Azul Cobalto e a pequena de chapelão enterrado até metade do rosto, se batendo nas mesas, pra mostrar como tava bonita pro dindo Séti. Sem preço, sem preço.

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Começou a contagem regressiva pros 31 e eu decidi sair, oficialmente, do inferno astral. Oxalá que já não era sem tempo.

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terça-feira, novembro 20, 2007

nem muito ao Sol, nem muito à Lua




Como vocês podem ver nas fotos acima, não resisti ao apelo da Kelen e fui ver a exposição No Ar, comemorativa aos 50 anos da (hegemônica rede de comunicação do Rio Grande do Sul) RBS, no último dia. 77 e eu já tínhamos tentado ir, mas a absurda fila pra entrar na Usina do Gasômetro era de chorar. Aproveitamos o domingo chuvoso e acordamos cedo. Valeu muito a pena. Dois breves comentários:

1) não dá pra dizer que a rede não tenha senso de humor. Tô falando daquele apoteótico vídeo, em tela gigante, cujo um dos (muitos) destaques é a hilária cena do Lasier Martins tomando um choque, ao vivo, no Jornal do Almoço, na década de 80 e que veio à tona recentemente com o advento (adoro essa palavra que a gente nunca usa no cotidiano) do You Tube - todo mundo que não viu (e que não viveu aqui, como eu), descobriu. "Aqui do lado, Pederneiras" foi a frase mais repetida no Rio Grande do Sul, em 2007. Um clássico do telejornalismo gaúcho.

2) de péssimo gosto, no mesmo vídeo, colocar lado a lado a Dona Armênia berrando "Eu quero essa prédio NA CHON!" e o World Trade Center desabando no 11 de setembro. Muito péssimo.

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Eles são jovens, são ingleses e descabelados. A fórmula infalível do sucesso fácil no mundo pop. Mas eu gosto e não é pouco. Eles são os assanhadinhos do Razorlight. Eles tocam no meu radinho. Às vezes eles parecem The Clash, outras soam nem que o U2. Eu sigo dançando um cha-cha-cha e ouviria isso no repeat o dia todo, oh-oh-ohhh.

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O que você digita no googlem mas não acha no monomultim:

- Indecente recatado.
- Segura o tchan!
- Sombra e água fresca.
- Jisus negão.

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Hoje fazem 7 meses que eu sou uma ex-míope. Eu me dei conta que acabei não falando mais sobre a cirurgia, mas como eu já torrei a paciência de todo mundo com os papos neuras-cirugiãs (ó trocadalho, ó ó) abaixo, eu vou deixar pra falar do excimer laser em outra oportunidade, tsá? (Hoje eu e o 77 também completamos exatos 4 anos e 7 meses de amor puro. Bonitinho.)

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sábado, novembro 17, 2007

reality freak show
A pessoa vai no neurologista e ele diagnostica um quadro clássico de enxaqueca. Até aí nada de novo. Ele troca aquele remedinho profilático que o antigo clínico geral havia prescrito, que custava 5 reais, por um novo, modernésimo, o último grito em tratamento de enxaqueca. Só que esse custa 100. Mas se a pessoa procurar bem, ela acha um genérico por 50. Só tem dois poréns:

1) alguns pacientes podem ter risco aumentado de cálculo renal (a popular pedra nos rim, assim, no singular), de modo que o médico recomenda água, muita água. Eu passo o dia todo com uma garrafinha a tira-colo. Água, sempre, o tempo todo, água, água e acordo no meio da noite, uma, duas vezes, pra fazer xixi.

2) formigamento está entre os efeitos colaterais. Em qualquer parte do corpo. Uma hora o braço dorme, outra hora o ombro e por aí vai. Hoje pela manhã enquanto escovava os dentes, os dois solados dos pés ficaram dormentes, ao mesmo tempo. Influenciável do jeito que sou, 15 minutos depois de tomar o primeiro comprimido eu já senti o primeiro formigamento. Quase um pequeno inferno em vida, pero sem enxaqueca. Dois comprimidos por dia: um pela manhã ao acordar; outro à noite, antes de dormir. Para todo o sempre, amém.

Insatisfeita com o tratamento a base de ácidos (retinóico e glicóico) do antigo dermatologista procurei uma nova profissional. O problema: as malditas cicatrizes de acne, que eu chamo carinhosamente de buracos. Ela explicou que o anticoncepcional contínuo que uso há mais ou menos um ano - que tem menos hormônios e minimiza a enxaqueca - é um veneno para cicatrização. Por isso os ácidos não estão fazendo mais efeito e o rosto teve essa regressão e está tão feio. Ó góde! Agora usando o medicamento novo eu já posso voltar ao anticoncepcional convencional. E renunciar ao meu doce e precoce climatério sem os calores? Talvez eu convoque uma junta entre a gineco, o neuro, a dermato e a homeopata, só pra rolar uma polêmica.Tudo em nome das estética e dos bons costumes.

Finalmente, procurei o nutrólogo. Sem roupa, descobri que nem são cinco, mas só 3 quilos e meio a mais. Nada que eu já não soubesse: zíper na boca, alimentação equilibrada (carboidratos, fibras, proteínas, vitaminas e minerais) e, pelo menos, meia hora de caminhada, pelo resto dos dias. Todos os dias da minha vida.

Não é fácil a vida depois dos 30.

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Resumo da semana: inferno astral, pobremas bancários (tchipo um cartão clonado, três idas ao banco e uma senha do home banking bloqueado porque a anta digitou a senha nova errada três vezes), alergia primaveril eterna. Só no ziriguidum.

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domingo, novembro 11, 2007

panos




imagens do 10° Festival de Quilt e Patchwork, em Gramado.
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Terminou a semana oficial de agulhas e linhas. Volto cheia de idéias e disposta a, finalmente, colocar em prática meu personal craft project. Vem tango por aí.

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Atualização: nesta seguna, 12 de novembro, chega ao mundo Theodoro Saueressig Hackner, o neto do Dono. Mamãe Dita Von Claire, lindíssima & barriguda, está toda ansiosa. O papai Thiago está orgulhoso que só, já que o pequeno "vinagre azedo" nasce no dia do aniversário do tio Neil Young. As tias e tios blogueiros todos estão todos babando e esperando pra pegar o fofíssimo no colo e apertar muito. Que venha nosso Theluzinho, cheio de saúde. Que venha!

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quarta-feira, novembro 07, 2007

cento por cento serrana
Mais uma curta temporada na serra gaúcha - desde ontem e até domingo em Gramado. A trabalho, course. Mas a tarefa é uma delícia cremosa de glacê. Nem começou, oficialmente, ainda, mas eu já estou encantada com as coisas lindas que já vi. Adoro muito.

Falando em serra e em trabalho, tem coisas que realmente dão prazer. Isso aqui, por exemplo. Dá uma trabalheira do cão, embora não pareça, mas o resultado me dá um orgulho danado. Só a firma pra proporcionar tudo isso. E vem muito mais por aí nesse verão que não chega nunca.

O post é burocrático e as últimas semanas foram muito (con)corridas. Como tem sido a vida ultimamente. De qualquer forma, tem sempre alguma novidade na programação. Como tem que ser.

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