segunda-feira, junho 29, 2009

treinta y treis
Esse é um daqueles posts burocráticos, que servem para informar. Informar que quase ao fim do sétimo dia de internação (ou, na quinta-feira da semana passada), veio o dotô e disse: vai, mulé, vai ser feliz em casa. E eu fui. E que eu agora sou a menina da bolha: durante os próximos 6 meses, enquanto tiver tomando o anticoagulante, não devo me cortar ou me machucar. 77 tem redobrado a atenção e não deixa eu usar facas. Fora isso, vidanormal. Foi um susto, eu sei. Mas mais pros outros que entendem de medicina. Quando o primeiro médico me disse que suspeitava de um "tromboembolismo", eu quase falei: "então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?", tanto que eu andava com o poeminha do Bandeira na cabeça nos últimos dias. Sim, eu tô falando sério.

Mas o que importa é que estou bãim e que hoje 77 y yo saímos de mini férias junto com a família Trapo de Lima, todinha aqui na sala do Chamego Center, arrumando malas. Seguimos todos prum chalé romântico em Gramado e vamos desfrutar as maravilhas da serra gaúcha. Dias e dias offline, curtindo a vida com o marido e os tios e primos mais amados do mundo. Volto sexta pra civilização casa e pro mundo online novamente. Cuidem-se daí, que eu me cuido daqui.

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terça-feira, junho 23, 2009

butterfly
Ah, eu esqueci de botar no post abaixo o link que Denize me mandou. Outro vídeo-entrevista de Narcisa, para o site da Glorinha Kalil. Ela, Narcisa, anuncia: "chique é ser simples e confortável" e dá aquele sorriso sincero e enigmático (sic!) acompanhado de um olhar matador e vesgo pra câmera. Eu caí no chão, me quebrei toda e me juntei depois. Tem também outra parte divertida quando ela diz que é PRESS INTERNACIONAL e ADEVOGADA formada pela OAB. Mas a melhor parte é quando ela é indagada: "Narcisa, qual a sua musa fashion?", ao que Narcisa responde "Madonna. E o Dalai Lama". Duvidou? Vá clicar, vá. Se você não tiver problema com vergonha alheia, vai se divertir tanto quanto eu. Vá, vá.

...

Esses dias tocou CHARME DO MUNDO, de Marina (que no meu tempo não era Lima) no rádio. Eu achei tão lindo, tão lindo, tão lindo. Me senti tão xovem, tão xovem, tão xovem só de ouvir aquilo. Então eu pensei assim: se é pra eu ter um parâmetro juvenilis, daqui pra frente, é Marina cantando CHARME. E o clip oitentista-bonachão é uótimo:



Eu tenho febre, eu sei / É um fogo leve, que eu peguei
Do mar ou de amar, não sei / Mas deve ser da idade.
Acho que o mundo faz charme / E que ele sabe como encantar


:~

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Esse é um post inédito. É um post postado diretamente do quarto 818 do Hospital Mãe de Deus. Porque a dor é pública, cara é feita pra bater e eu já escancarei a intimidade no tuíte mesmo - e sempre escancarei aqui, sem nenhum pudor. O causo é que: lembram das dores aquelas? as que me levaram, duas vezes, à emergência, uivando e gritando e chorando? então nós fomos investigar e já temos um diagnóstico: eu tive uma embolia pulmonar. Estou no hospital, internada, desde sexta-feira, sendo bem cuidada, tratada, medicada e assistida. Se eu fosse contar todas as peripércias que passei desde sexta, ia dar um post daqueles, cheio de luxo, lixo hospitalar, poder, glória e unha encravada. Mas essas injeções de anticoagulante na barriga dão uma preguiça, uma sonolência, um tédio e uma vontade de fazer nada... Fato é que estou aqui: com vista pro Guaíba, tv a cabo, ar condicionado, wireless, visita liberada, dieta LIVRE e sem previsão de alta. Estou bem. Tentando manter o bom humor - ainda não mordi nenhum enfermeiro - e exercitando ao máximo a palavra "paciente".

Animación médica - nada elucidativa - que representa la formación de una embolia pulmonar.Um oferecimiento: 77 del Arrabeus:



Quando não estou recebendo visitas, nem tuitando, nem mandando e-mails pras pessoas e aproveitando ao máximo o wi-fi do hospital, eu me agarro no Caio F. Estou relendo o Pequenas Epifanias e o que o Caio me diz tem um sentido novo, um sentido outro. Vez em quando eu levanto, vou até a minha janela, olho o Guaibão e penso que este é o Menino Deus do Caio. Pensar isso me conforta. Estar com o Caio F. me conforta.

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Ah, sábado eu e o monomulti estivemos em matéria de capa do Caderno B da Gazeta de Alagoas em matéria sobre blogs assinada por Janayna Ávila. Tenho o pdf da matéria, depois coloco aqui, hu?

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(...) Que algo sempre nos falta - o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Sentir sede, faz parte. E atormenta" (Caio Fernando Abreu na crônica Existe sempre alguma coisa ausente)

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sexta-feira, junho 19, 2009

reboco & tramelas
"
XII

O planêta seguinte era habitado por um bêbado. Esta visita foi muito curta, mas mergulhou o prìncipezinho numa profunda melancolia.
- Que fazes aí? perguntou ao bêbado, silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas vazias e uma coleção de garrafas cheias.
- Eu bebo, respondeu o bêbado, com ar lúgubre.
- Por que é que bebe? perguntou-lhe o prìncipezinho.
- Para esquecer, respondeu o beberrão.
- Esquecer o quê? indagou o prìncipezinho, que já começava a sentir pena.
- Esquecer que eu tenho vergonha, confessou o bêbado, baixando a cabeça.
- Vergonha de quê? infestigou o prìncipezinho, que desejava socorrê-lo.
- Vergonha de beber! concluiu o beberrão, encerrando-se definitivamente no seu silêncio.
E o prìncipezinho foi-se embora, perplexo.
As pessoas grandes são decididamente muito bizarras, dizia de si para si, durante a viagem.


"
Cíclico.

(Nada mais me importa essa noite - só o meu princepezinho e eu. Sim, aquela mesma surrada, esgualepada, amarelada & sem capa edição brasileira de 1966, do Le Petit Prince, herdada de mamãe quando esta morava e estudava em um internato no Recife - sim, cada vez fica mais rico em detalhe o objeto de minha herança. e mais melhó)

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A queda do diploma (ou o fim da exigência do diploma de jornalista para exercício da profissão), obviamente, suscitou muita discussão, celeuma, queda de braço, lutas de egos, briga de mulher na lama e piada sem graça do tipo: não apanha pra pegar que eu vejo teu cofrinho. Eu? Obviamente não tenho nadica relevante pra falar sobre o assunto aqui. Porque não, né? #cansei #afetomorta

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Eu tinha uma pergunta retória da semana pra colocar aqui. Mas eu esqueci.

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Se você está cagando no maiô para o futebol, como eu, e mora em portalegre, como eu, convoco para ouvir TANGO, mui bem executado [por um señor de fino trato + um velhinho elegante], e beber cerveza preta, mui xelada, na próxima quarta-feira à noite, no Parangolé (ali na Lima e Silva). A convocatória tem a ver com revolução & rosas na boca. Vive la résistance! (e la vida lôca, craro. Né não, Levinha?)

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a coleção


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Às armas, cidadãos!

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terça-feira, junho 16, 2009

eô-eô-me chama que eu vô, Magal
Eu tenho a lembrança bem viva. Eu bem pequena, na CACUNDA do meu pai, na praia da Pajuçara, em Maceió, num show, DE GRAÇA, desses muchachos aí, ó:



por que? por que? por que, néam?

[mellhor parte, cantem xunto:

"(ok, tudo bem, isso é tremendo)
Isso é tremendo
(e agora queremos que vocês nos conheçam um por um)
Isso é tremendo
(começando com Dario)
Isso é tremendo
(Welbérh)
Isso é tremendo
(Marito)
Isso é tremendo
(Gustavo)
Isso é tremendo
(Theo)
Isso é tremendo!"]

Fala sério que a mãe desses guris botaram o nome deles de WELBÉRH e MARITO? Fala bem sério?

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Oscar Quiroga me disse, ôuj, que A Verdade (maiúsculas por minha conta) não é uma coisa que se saia por aí, se dizendo, duela a quem duela. Mas por que só me diz isso ôuj, Oscar?

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E o meu pesadelo de consumo da semana passada era a gravação do Seu Boneco cantando "AÍ EU VOU PRA GALERA / QUANDO COMO SOU FELIZ / SE NÃO COMO, VIRO FERA". Procurei no google, revirei o you tube, apelei no tuíte. Em vão.


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Parem as máquinas. Ela quer me matar. De amô, né? De puro amô.

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Vendo um vídeo do Polegar, sexta à noite, no Chamego, 77 pergunta:

"Com exceção do engolidor-de-Bic, por onde andam esses caras?"

Eu respondo:

"Devem estar por aí, dando curso e treinamento em COACHING.

Vai dizer, esses ex-astros teen dos anos 80 só podem ser, hoje, consultores de coaching e viver, ironicamente, de palestra motivacional sobre... sucesso! Só pode.

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No próximo post, Menudos, Tremendos, Locomias, Dominós, Polegares, New Kids On The Blocks... e Ciclone cantanto NAMORADO DESCARTÁVEL DO TIPO ONE WAY.

(brincadeiriiiii-nháaaaaaa)

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segunda-feira, junho 15, 2009

ai que absurdo!
Às vezes eu adoro muito Narcisa - e, vejam bem, até me identifico. Narcisa é qualquer coisa. Narcisa é filosofia de banheiro de boteco em estado bruto. Narcisa é o que há.

Narcisa dá entrevista bêbada, cheia de balacobaco, musa encarnada, em pleno carnaval, a Amaury, e o que ela diz, com toda aquela voz enrolada e aquele suposto bafo de uísque, não faz a menor diferença se ela estivesse sóbria, em uma vernissage no Museu de Arte Moderna. Ou jantando no Fasano. Não faz.

Espia só:



“Eu sou básica, eu sou famosa e eu sou a hours concours desse baile... (...) a vida, mesmo louca e absurda, é um eterno aprendizado. E viva a nossa felicidade, porque tudo é o momento, depois passa. (...) Agora eu só danço e a gente tá no melhor baile. (...) Vou lançar [o livro] no mundo inteiro, inglês, francês, árabe, que eu quero ficar milionária. Não aguento mais ser pobre! ”

E por aí vai.

A vida é mesmo louca e absurda. Nué?

Ou não.

E eu gostcho.

A parte da identificação é que Narcisa, assim como eu, você e todo mundo, quer mais, no fundo, é ficar milionária e rosetar. Não nessa ordem.

E quem não quer?

Inspirada em Narcisa, eu já antecipo meus desejos de fim de ano pra agora: em 2009 (2010, 2011, 2012...) eu quero "sucesso profissional e muita viagem com sexo e saúde". Ixalá! ou melhor: ai, que loucura!

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Como a vida não é só purpurina no baile de gala do Copa, eu ligo pela terceira vez pra mulher do junker, rogando pra que ela me passe um orçameto, polamor de jesus.

"ah, dona joelma, eu ia mesmo mandar e-mail pra senhora. Nós não vamos poder fazer o serviço na sua casa."

Eu achei até que era alguma coisa pessoal, sabem? Mas ela explicou, toda cheia de dedos, uns sete em cada mão, que estão sem INSTALADOR HIDRÁULICO. O moço que foi na minha casa, e que era, na verdade, um personagem de gibi, não deu certo.

Eu perguntei se ela tinha alguém pra indicar. Ela disse que não.

Eu disse que era lamentável porque eles tinham sido muito bem indicados e agora eu tinha ficado na mão.

Eu contei até dez mentalmente.

Eu não fui grossa com a moça. Eu não fiquei mais irritada com a situação do que deveria. Mas tive um tiquinho de vontade.

Alguém aí tem um INSTALADOR HIDRÁULICO pra me indicar?

Segura na mão de Narcisa. E vai lacraia!

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sexta-feira, junho 12, 2009

quanto sentimento!
regismarques é meu novo ídalo.

por causo disso:



e disso:


e dchi mais isso:


Agora eu vou voltar à labuta porque às vezes a vida é assim mesmo: a gente fica aqui, perdendo de aproveitar um baita feriadão de frio e chuva, nué mesmo?

"Um beijo nesse seu coração BONITO!"

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segunda-feira, junho 08, 2009

pelo direito de se perder por aí
Então tá combinado é quase nada é tudo somente amizade e amizade. Minha mente é um poço sem fundo, minhas cabelas tão viradas num ninho de ratazanas e minha casa tá o quadro da dor de dente. Se a casa é o reflexo do dono, eu não sei se 1) se sou uma pessoa em constante mutação ou 2) uma eterna insatisfeita.

Fato é que o Chamego Center está em óperas para melhor atender a nós mesmos. 77, o obreiro e marido, tem um projeto de um pseudo-puxadinho, que mais parece o plano infalível do Cebolinha ou do Coyote pra pegar o Papa-Léguas. Não é bem um puxadinho, mas a gente é classe média e a gente gostcha de encher a boca pra dizer que vai fazer um puxadinho. Mas a verdade, nuda & cruda, é que é solamente uma cobertura de um pátio. E não é mais um gazebo I like chopin pra chamar de seu e tomar champanha debaixo em dias quentes. Porque dias quentes nem há. Nem banda, nem orquestra, nem nada. Há sarrafos de madeira de reflorestamento e telhas transparentes & muita boa vontade. Além de um homem y uma mulher de boa índole. Atesto. E dou fé. Café não costuma faiá.

(Há ainda um armário - de cozinha - de ponta cabeça na sala. Mas isso é sempre outra estória)

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E amanhã é dia de fazer eco e tomo. Tomo e eco. Pra pessoa não esquecer de lembrar da dor que dói do lado deretcho do petcho. Um tango argentino no lado A e um chachado nordestino no lado B prontos pra dar PLAY, creuseback.

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Pelo direito de virar à direita.

Pelo direito de dobrar a esquina.

Pelo direito de rolar, ladeira abaixo.

Pelo direito de chafurdar. No lodo, que na lama é baixo astral.

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Olhe fixamente para a parede chocolate vazia abaixo:

sim, isso é uma parede. chocolate. vazia.


Logo ela estará cheia de quadros. An-hã.

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Eu tô que nem Nanna Matha: achando que o meu inferno astral chegou 6 meses antes esse ano. Então, depois da sessão pancada forte na cabeça, também conhecida como psicanálise, eu subo, ladeira acima, sob o sol gelado do meio dia, ouvindo o disco de natal da Aimmé Mann no iPobre e tudo faz sentido: merry christmas! merry christmas! cantarola a moça de fones nos zuvidos. Se é assim - december is here! - , a moça de botas cor de rosa, fones de zuvido, subindo a ladeira no sol gelado do meio-dia que canta odes ao chistimas time (arf arf) quer presentes no fim do mês.

Vida: tu ainda me paga.

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Eu já disse que - além de presentes - nós teremos visitas no fim do mês? Titia e titio e os dois priminhos - Bernardo, de 7, e Beatriz, de 5 anos. Família Trapo de Lima toda vem passar frio no Rincão Grande do Sul. Eu tô feliz que só a gota serena. Diz até que as obras ficam prontas até lá. La-raiá.

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A quem matou a poesia: OBRIGADA.

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sexta-feira, junho 05, 2009

a avó de Bob Dylan e eu


"abrazo tibio
abrazo tibio
amigo lindo
amigo lindo

charlar contigo
charlar contigo
sertir tu abrigo
sertir tu abrigo

be kind, for everyone you meet is fighting a hard battle

llorar de risa
llorar de risa
perder la prisa
perder la prisa

cantarle al viento
cantarle al viento
perder el tiempo
perder el tiempo

be kind, for everyone you meet is fighting a hard battle

amigo lindo del alma..."

(Be kind, de la abuela de Bob Dylan y Daniel Drexler)

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Vamos combinar assim: que eu vou voltar a ser o que eu sou e deixar de ser essa pessoa chata que tenho sido? essa pessoa carrancuda, atarracada, abarrotada, amassada, atrapalhada? Vamos? Vamos voltar à leveza, à beleza, às sutilezas? Vamos? Vamos?

É pusque eu preciso saber da piscina, da cajuína, da cilibrina, da Adamantina, da jacutinga. Eu preciso saber de mim. De mim. De mim, beibi.

E eu como vou como vai como vem? Eu vou indo e você como vai? E você como vai eu vou indo e você?

Eu tava aqui lembrando daquele dia que eu digitei a senha do banco no microondas, vejam só, e me quedando de risas. Me quedando de amores, mi amores. Por que me miras se não me sacas para bailar? Ai ai caramba, carambolas, cara caramba cara cara-ô. Minha mente é uma jukebox desgovernada, eu já disse? Não, eu não disse. Outro dia mesmo eu tava cantarolando aquela música do Yahoo: "eu não quero touca em você ó beibi". Pamonha pamonha pamonha. Vai pamonha vai cural vai mingal vai lacraia! Não, eu não fumei um porro um perro um brau um James Brown com vocal, brôu. Nem o carlinhos brau nem o caralhinho que me carregue. "Eu só quero você e mais nada", beibi. E pepeu. Eu e você você e eu. Juntinhos. Na rua na chuva ou na fazenda. Mas no final do mês tem carnaval.

Tocou a campainha.

Acabou o recreio.

OU tá só começando.

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quarta-feira, junho 03, 2009

momento fóim fóim fóim


"(...)Eu por aqui vou indo muito bem / De vez em quando brinco Carnaval
E vou vivendo assim: felicidade
Na cidade que eu plantei pra mim / E que não tem mais fim" (Mamãe Coragem - Caetano Veloso/Torquato Neto)

:~~

Às vezes você não sabe porque gosta, só gosta.
Às vezes você sabe, e bem, porque gosta e respeita.
Ave Caetano. Ave.

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Ontem à tarde, no escritório, atendente de telemarquetchin da american express:

"Alô senhora joelma, tudo bem com a senhora?"
"Não."
"... n-n-não?"
"Não."
"Por que não está tudo bem com a senhora, senhora Joelma?"

(sim, eu me divirto. e o 77 disse que ia rezar alguma coisa pra pobre alma antes de dormir)

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Um dia de cada vez. A lição do dia é: (não) aprendendo a ficar calada quando é pra ficar calada.

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Suspendam os exames, as consultas e todo o resto. Taqui o diagnóstico.

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terça-feira, junho 02, 2009

me engabela, que eu gosto
Domingo frio no Chamego Center:

77: Ouve essa música, Jojo. Ela é tão triste.
Jojo: É, ela é bem triste.
77: É sobre o hamster dele.
Jojo: O hamster?
77: É. O hamster dele que morreu.
Jojo: Nossa, Sete, que triste...
(...)
Jojo: Sete? Ele chamava o hamster dele de "darling"?
77: Você acredita em tudo o que eu digo, né?

Sim, eu acredito em quase tudo o que ele diz.

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Eu ia fazer um post daqueles cheinho de perguntas que começava assim: a gente é o que a gente sofre? Mas deixei pra lá. Preguiça demais pra começar a me fazer perguntas sem respostas.

A propósito: continua doendo, mas só quando respiro.

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Momento filosofia de banheiro sujo de boteco: fazer de conta que o problema não existe não vai fazer com que o problema não exista. Fazer de conta que eu não existo não vai fazer com que eu não exista. Fazer de conta que você não existe não vai... ok.

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Tô vivendo como um AA: só por hoje eu não vou me estressar, não vou me irritar, não vou mandar o atendente de telemarquetching à merda, não vou deixar minhas bochechas formigarem por maus pensamentos, não vou chegar à beira de um enfarto por pouca bobagem. Mas hoje, só hoje, tá foda.

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Então o inverno resolveu começar no outono e eu começo o dia ouvindo Yusufinho Islamsinho cantando Don't Let Me Be Misunderstood. No repeat. Das coisas mais lindas que há nesse vidão de meu deus. Não sei se choro de alegria ou sorrio de canto de boca de melancolia.

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Socuerro! O jornal Sutiã está me seguindo no tuíte!

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